sábado, 19 de fevereiro de 2011

A verdade sobre os contos de fadas!


Quando crianças, sonhamos com os contos de fadas, acreditando piamente que, quando crescermos, conheceremos nosso príncipe encantado, enfrentaremos a bruxa malvada e teremos nosso felizes para sempre.
O tempo passa e você percebe que o mundo não é exatamente cor de rosa. Não existe homem perfeito, as sabotagens da vilã são cometidas por você mesma e o para sempre não dura tanto quanto imaginávamos. Mas isso não quer dizer que não podemos ser felizes como as princesas que um dia almejamos ser!
Perceba o mundo com todas as suas cores. A graça da vida é entender que até os dias cinzas são importantes para crescer. Eles nos ensinam a levantar depois do tombo, nos mostram que não dá para sorrir o tempo todo e que chorar não é nada comparado às felicidades da vida.
O príncipe encantado existe, mas ele pode vir de diversas formas, tamanhos… E números! Muita gente acredita que só há um amor verdadeiro. Para mim, isso é bobagem. Você pode amar diversas pessoas ao longo de sua vida e ainda se divertir com os errados enquanto procura o certo. Afinal, quem nunca se pegou rindo do mico que aquele cara te fez passar durante um encontro que foi uma furada?
Além disso, a perfeição não é somente um monte de qualidades embutidas em um ser humano. Ela envolve defeitos e virtudes, milhares de cores (sejam elas tristes ou alegres) que comporão a bela arte da imperfeição perfeita.
A bruxa má quase nunca vai ser reconhecida. Ela sabe exatamente como te colocar medo, implantar as dúvidas e te separar da felicidade. Como? Ela está na sua cabeça. É você mesma, no auge da sua insegurança, se perguntando como ele ainda não se cansou de você, se você é bonita o suficiente, se ele é bonito o suficiente, por que ele tem que ser tão implicante ou desligado e todas as diversas perguntas que as mulheres se fazem para prejudicar o próprio relacionamento.
Mas difícil mesmo é entender o felizes para sempre. Como bem disse o grande Renato Russo, “o pra sempre, sempre acaba”, e é nessa parte que todo mundo se confunde. A gente quer ser feliz por toda a eternidade, e se esquece de aproveitar enquanto a vida está acontecendo. Faça durar, faça valer a pena. “Que seja eterno enquanto dure”. Pode ser que acabe, mas se foi bom, vai ser guardado na memória até o fim de sua vida.
Busque dentro de si todas as suas expectativas de infância e as traga novamente à superfície, porque os contos de fadas? Eles existem, sim.


Sempre ouço dizer que confiança é como cristal: uma vez quebrada, juntar os cacos torna-se impossível. Conhecemos alguém, ficamos próximos da pessoa e, com o tempo, começamos a depositar diariamente parcelas de confiança nela. Nessa hora, o tempo funciona apenas como uma fachada para algo que, inexoravelmente, falaríamos com essa pessoa algum dia. Algo como: confio em você de olhos fechados. Clichê. O roteiro é tão natural que o indício de termos um final feliz é previsível. Até outro clichê, também inexorável, entrar em ação: a decepção. Sempre ouço dizer que todos irão nos decepcionar: cabe a nós decidir por quem vale a pena sofrer. Mas acabamos sofrendo por todos. Também é natural. Mas é um caminho com volta, ao contrário da confiança. Se alguém quebrou o cristal que sustentava o relacionamento, uma só vez basta. É o tipo da coisa que só se sentir dá pra entender. O pé atrás com aquela pessoa será inevitável, aconteça o que for. Infelizmente não há receita para esse tipo de situação. Falar para escolher os amigos ou o namorado com cautela vai soar tão mentiroso quanto um traidor de confiança. Afinal ninguém entra num relacionamento pensando no dia em que ele vai terminar. Ou num jogo pra perder. Ninguém nunca vai saber se aquele alguém em que confia não é confiável se antes não confiar nele. A decepção é a conseqüência que temos que sofrer por atitudes impensadas daqueles que mais amamos. Para isso, outra frase que sempre ouço me vem à cabeça. É a de que decepção não mata: ensina a viver. Eu sei, continua clichê, mas é porque acontece com todo mundo mesmo. Ou você acha que essas frases são repetidas toda hora por mero acaso? O segredo não é formar um muro invisível por dentro impedindo o contato das pessoas: o segredo é fazer parecer que esse muro existe para ver quem o ultrapassaria pra chegar até você.

Gritar não resolve!

Tem dias que parecem programados pra dar errado. Ao abrir os olhos, você checa no relógio o que já sabe: acordou tarde de novo. Levanta no susto e já tropeça no chinelo, bate a cabeça no espelho da pia do banheiro e queima a língua com o café. Os cabides caem do guarda-roupa quando você começa a se vestir, a maquiagem sai errada e você tem que lavar o rosto mais de três vezes. E quando a maquiagem dá errado, é melhor sair todo mundo de baixo. Você fica com tanta raiva que é capaz de quebrar o lápis de olho ao meio. Mas só há uma coisa a fazer nessas horas: gritar. Sua boca já murmura por isso desde que você queimou a língua com o café. Senta-se na cama, grita o mais alto que conseguir e chora. Começa a lembrar de todas as coisas ruins da sua vida, daquele idiota que te fez sofrer, daquela amiga que mudou de cidade, de como o dia todo vai ser uma merda completa. Você sai de casa se sentindo um lixo. Não dá bom dia ao porteiro e fecha a cara ao mundo inteiro. E se alguém vier conversar amigavelmente com você, a única coisa que você vai fazer é gritar de novo. E é aí que seu dia se concretiza como aquele em que você nem deveria ter acordado. A partir do momento que incluímos em nossa raiva quem nada tem a ver com nosso motivo de estar com raiva, perdemos toda a razão. Já imaginou se essa pessoa acordou da mesma forma que você? Se acaso teve os mesmos contratempos ao acordar e, ao te ver, resolveu que, ao conversar contigo, conseguiria parar de sentir vontade de explodir o mundo? Ao gritar com ela, você não só reacende essa vontade dela: além de magoá-la, você convoca mais um membro para a armada dos raivosos do dia supostamente programado para dar errado. E assim temos duas pessoas raivosas num dia que tinha tudo pra ser ótimo. Tudo por causa da raiva matinal, com os motivos mais banais possíveis. Só que, como ainda estamos sonolentos, qualquer lombada vira o Everest. Acordou tarde? Durma cedo da próxima vez. Tropeçou no chinelo? Coloque-o longe de você quando for dormir. Queimou a língua com café? Espere esfriar. Se você não tiver paciência consigo mesma, quem é que vai ter?
"Amou daquela vez como se fosse a última"

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


Dizem que as raparigas são complicadas

Complicadas como o Mundo

Faço as coisas sem pensar

E depois fico no fundo

No fundo de um buraco

É algo que eu constato

Não consigo melhorar

E ir para outro lugar

Onde te possa amar

Contigo estar

E felizes para sempre ficar.